No livro “Olhares sobre a Cibercultura”, André Lemos elenca um conjunto de quinze pontos problemas que nos ajudam a
compreender a época em que vivemos. Ele começa sua reflexão pelo maior e mais
falado de todos eles atualmente, o problema da definição de cibercultura.
Hoje em dia, com a “cultura da internet”, temos o mundo em nossas mãos com apenas um clique. E como toda mortal da pós-modernidade, fui além da tradicional leitura do Lemos e logo procurei ampliar, involuntariamente, os meus conhecimentos sobre o tema. Digitar no Google “A Cibercultura de André Lemos” foi o suficiente para eu entender definitivamente o significado de cibercultura, e o bastante para eu perceber que vivemos sim num ciberespaço.
Hoje em dia, com a “cultura da internet”, temos o mundo em nossas mãos com apenas um clique. E como toda mortal da pós-modernidade, fui além da tradicional leitura do Lemos e logo procurei ampliar, involuntariamente, os meus conhecimentos sobre o tema. Digitar no Google “A Cibercultura de André Lemos” foi o suficiente para eu entender definitivamente o significado de cibercultura, e o bastante para eu perceber que vivemos sim num ciberespaço.
A cibercultura é, portanto, a
ampliação da leitura e da escrita, é a cultura de grupos que atuam na expansão
das redes informacionais, é o conhecimento dinâmico baseado no digital, no
hipertexto, no imediatismo, no simples clique do dia-a-dia. A cibercultura se
prolifera a partir da expansão da internet e é composta por vários pedaços de
culturas globais que ampliam o nosso saber imediato. Com ela, não somos apenas
leitores como outrora, mas também produtores de conteúdo informativo do ciberespaço, o espaço virtual que existe
quando nos conectamos à rede.
A
cibercultura nasce no desdobramento da relação da tecnologia com a modernidade
e a sua forma técnica permite a ampliação das formas de ação e comunicação com
o mundo. Ela intercepta o lugar (espaço real) e o fluxo (espaço virtual)
através de e-mails, listas, blogs, jornalismo online, webcams, chats, ICQs,
fóruns, páginas pessoais e outros meios de comunicação que compõem o espaço
ciberespaço em que vivemos.
Um blog, um canal
do YouTube ou uma página do Facebook, por exemplo, representam muito bem essa
dinâmica da cibercultura: com eles podemos ampliar nosso conhecimento sobre
qualquer assunto, produzir e compartilhar conteúdos com o mundo inteiro,
expandir as redes de informação e ainda receber imediatamente uma resposta ou
uma “curtida” de quem está do outro lado do globo.
A
cibercultura minimiza as distâncias físicas do mundo, permite estarmos só sem
estarmos isolados, e nos torna emissores de informação. Porém, há o que nos
questionar: “até onde devemos clicar, participar, opinar, e até quando devo
contemplar, ouvir, e simplesmente absorver?”. Infelizmente
ainda não temos a resposta concreta para a pergunta de Lemos. A única certeza
que temos é a de que devemos sempre procurar ser mediadores de nós mesmos,
devemos sempre estar abertos às potencialidades das tecnologias da cibercultura,
ao passo que também devemos estar atentos às negatividades das mesmas. Devemos
ter a consciência de que um clique nos leva ao conhecimento simultâneo
e complexo, mas devemos também tomar ciência de que o tempo real inibe a reflexão, o discurso
bem construído e a argumentação, ou seja, prejudica a nossa maior qualidade:
a capacidade de pensar.
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