Muita gente já deve ter ficado angustiado quando
a bateria do celular acabou no meio do dia; se desesperou quando a conta de
email ficou fora do ar ou, até mesmo, deixou de sair porque o destino não tinha
wifi e, sequer, sinal 3g. Pensar em ficar sem todos os nossos aparatos
tecnológicos é quase impraticável, não? Somos uma geração que se acostumou a
fazer tudo com a ajuda da tecnologia.
Para entender sobre esse fenômeno que está
presente no nosso dia-dia, o autor Pierre Levy fez uma reflexão sobre o que é a
cibercultura. Muito além do surgimento dos
computadores, na década de 50, com seus sistemas centralizadores de informação
e manipulados apenas por especialistas, a cibercultura apresenta-se como uma
nova configuração do espaço e do tempo globais, iniciada no pós modernismo. Segundo Levy, fazemos parte de uma grande mudança civilizacional nas formas de
comunicar, consumir, produzir e interagir com milhares de informações que nos
chegam à todo momento. As redes sociais, por exemplo, nos aproximam de pessoas
de todos os cantos do mundo e funcionam como capital social. São potencializadores
de comportamentos, sendo, na prática, uma extensão virtual da nossa vida “off-line”.
Mas, afinal, o que é a
cibercultura? Ela é um conjunto de práticas sociais combinadas com tecnologias
digitais e comunicação. É um “pacote” de tecnologias, produção, consumo e
circulação de informações reconfigurados culturalmente.
Publicar um conteúdo na internet é deixar
sua marca no ciberespaço. Uma as principais características desses locais é a colaboração
e a interação dos usuários neste espaço não físico. Quando você procura por um
telefone, por exemplo, qual o primeiro local em que procura ? Quando precisa entregar um texto ao professor ou
combinar com um amigo sobre o trabalho da semana seguinte, qual canal você
normalmente utiliza para se comunicar? Tenho certeza que utiliza a internet. Ou
mais: se você dedicou alguns minutinhos para ler este texto enquanto envia
mensagens pelo whatsapp e compartilha com os colegas no facebook, saiba que
você é parte ativa da cibercultura e seus comportamentos ajudam a alimentar
este espaço.
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